terça-feira, 2 de junho de 2009

DECRETO ASSINADO!


Lula assina decreto para vigência do Acordo Ortográfico


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, em sessão solene na Academia Brasileira de Letras, o decreto que estabelece o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico entre os países de Língua Portuguesa e orienta a sua adoção. O iG já adota, desde 7 de setembro, as normas instituídas na reforma ortográfica nos textos produzidos por sua redação. A antecipação é uma forma de demonstrar o apoio do portal às novas regras e colaborar para que os brasileiros se ambientem com o novo estilo de escrever.
O acordo entrará em vigor a partir de janeiro de 2009, mas a normal atual e a prevista poderão ser usadas e aceitas oficialmente até dezembro de 2012.
A reforma ortográfica foi aprovada em dezembro de 1990 por representantes de sete países que falam Português – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Em 2004, o Timor-Leste aderiu ao projeto dois anos após obter sua independência da Indonésia.
Para entrar em vigor, o acordo precisava da ratificação de no mínimo três países, o que foi conseguido em 2006 com Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, enquanto o Parlamento de Portugal aprovou em maio deste ano.
Segundo o Ministério da Educação, o acordo ampliará a cooperação internacional entre os oito países ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações e a divulgação mais abrangente da língua e da literatura.
MudançasA reforma ortográfica estabelece 21 bases de mudanças na Língua Portuguesa. Entre as novas regras estão o retorno das letras K, W e Y ao alfabeto e a supressão definitiva do trema e dos acentos agudos de palavras paroxítonas cujas sílabas tônicas sejam éi e oi (como em jibóia, Coréia, jóia, que viram jiboia, Coreia e jóia).
O acento diferencial de palavras como pólo e pára (que viram polo e para) e as regras de hifenização (anti-semita vira antissemita) também sofrerão mudanças – mas, como toda regra ortográfica, sempre acompanhada de exceções.


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